sábado, 30 de julho de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador (EUA 2011)

  
Quem, assim como eu, pensou que um filme do Capitão América serviria somente pra exaltar e elogiar o sistema militar americano estava completamente... errado! É claro que é inevitável que haja uma visível transbordação de nacionalismo em alguns momentos do filme, porém, é de uma maneira que não nos incomoda.
    Capitão América: O Primeiro Vingador é um filme que narra a história de Steve Rogers (Chris Evans), um raquítico rapaz do Brooklyn que tinha o sonho de se juntar ao exército americano, porém sempre sendo rejeitado, que, com a ajuda do Dr. Erskine acaba se tornando um supersoldado, e a principal arma de combate americana na 2ª guerra mundial. Depois, Steve vem a descobrir que deverá derrotar o terrível Caveira Vermelha (Hugo Weaving), que foge dos interesses de Hitler e busca a dominação mundial.
    Nas mãos do diretor de Rocketeer(1991), Jurassic Park III(2001) e Jumanji(1995), Joe Johnston conseguiu suprimir ao máximo o ufanismo que poderia estar presente no filme deste herói, que por sinal foi criado sob encomenda do governo americano durante o período da 2ª Guerra Mundial com o intuito de, talvez, intimidar os adversários alemães por meio de suas batalhas contra o sistema nazista.
    Ao contrário do que foi encomendado, o Capitão América se tornou muito mais do que um supersoldado americano ou um one-man army, ele se tornou um dos heróis mais populares no meio dos fãs de gibis, e era inevitável que um longa-metragem a respeito dele fosse produzido, que por sinal não é o primeiro, em 1990 foi feito um longa-metragem em live action do herói, porém teve um prejuízo de 20%, ou seja, um fracasso.
    O papel parece ter sido feito para Chirs Evans, que, no início do filme, com a ajuda dos mesmos efeitos utilizados para envelhecer Brad Pitt em O Curioso Caso de Benjamin Button, tornou-se um rapaz franzino, e depois um gigante cheio de músculos. O ator, que não possui muitos filmes excelentes em seu currículo, já era conhecido pelos fãs de gibis por ter interpretado Johnny Storm/Tocha Humana nos filmes do Quarteto Fantástico, e agora ele volta às telonas implacável como Capitão América. Porém, o ator não é o único que merece atenção, a atriz britânica Hayley Atwell, que interpreta a Agente Carter, uma das líderes do "Programa de Supersoldados", que acaba se tornando a grande paixão de Steve. É uma pena que um ator como Tommy Lee Jones, que já teve personagens memoráveis no cinema como em Onde Os Fracos Não Têm Vez e Batman Eternamente, tenha ficado tão apagado na história, e que ele tenha sido pouco aproveitado. O filme, porém, não possui alguma grande atuação memorável, que nos deixe emocionados. A presença de Howard Stark (Dominic Cooper), pai de Tony Stark, o Homem de Ferro também é muito divertida, principalmente para os fãs de histórias de super-heróis.

domingo, 19 de junho de 2011

Thor (EUA 2011)

   A produção de filmes de super-heróis sempre foi um tanto quanto arriscada. Um pouco de exagero, ou a falta de alguma coisa podem resultar no fracasso total do filme. Felizmente, o filme Thor não se juntou à filmes como Elektra ou Mulher-Gato.
   O filme Thor conta a história do herói dos gibis, que também é um deus nórdico do trovão Thor, que devido à sua arrogância e impulsividade faz com que seu pai, Odin, retire seus poderes e o envia para viver com os humanos na Terra, onde ele se torna um de seus principais salvadores.
   O filme está muito bem feito, com sequências de lutas carregadas de adrenalina, piadas que nos fazem rir deliciosamente e atuações divertidas, como a da bela Natalie Portman, que está excelente neste filme, que é seu primeiro depois de ter ganhado o Oscar de melhor atriz com Cisne Negro, e também Anthony Hopkins, que apesar de aparecer pouco, consegue deixar sua marca no filme.
   Os fãs dos gibis da Marvel não se sentiram "ofendidos" com o filme, tendo em vista que, em questões de adaptação, o filme consegue não nos decepcionar, não é perfeito, porém, seus deslizes, que são inevitáveis, podem ser perdoados.
   Os efeitos especiais estão de altíssima qualidade, os trovões de Thor, e os gigantes de gelo chegam a parecer reais (é sério!). A edição do filme, assim como na maioria dos filmes da Marvel, é excelente. Mas existem elementos técnicos que, apesar de serem bem-feitos, não passam do nível do razoável, já que não são o forte do estilo de filme, como a fotografia, a edição de som, a montagem e a trilha sonora, que por sinal foi feita pelo mesmo compositor das trilhas da série Harry Potter.

Piratas Do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (EUA 2011)

  
Zumbis, Sereias, Barba Negra e Penélope Cruz. Tente juntar todos eles sem criar um caos total. Parece difícil? Pelo visto não para Jerry Bruckheimer e Rob Marshall. A dupla, que assina o primeiro filme da série "Piratas do Caribe" sem a direção de Gore Verbinski, consegue satisfazer as expectativas criadas quando os primeiros trailers foram divulgados. O filme se passa alguns anos após o terceiro capítulo, e traz de volta Jack Sparrow em mais uma busca ao impossível. Assim como nos volumes anteriores, o filme consegue balancear a aventura, o humor, o suspense e também (talvez?) o romance.

domingo, 12 de junho de 2011

Cantando Na Chuva (EUA 1951)


  Um dos maiores clássicos da história dos musicais que Hollywood já produziu e irá produzir. Nao é à toa que ocupa o merecidissimo 10º lugar na lista "100 Greatest Movies" do American Films Institute.
  O filme conta a história do ator Don Lockwood (Gene Kelly) , que junto com Lina Lamont (Jean Hagen) são tidos como o maior casal do cinema mudo, mas vêem a carreira de Lina correr risco com o advento do cinema falado, já que essa possui um belo rosto, porém, uma péssima voz.
  Com números musicas brilhantemente longos e canções que ficaram para a história com Make 'Em Laugh, que traz o cômico exagerado em forma musical, Good Mornin', que nos deixa apaixonado pela bela voz de Kathy (Debbie Reynolds), e Singin' In The Rain (que da o título ao filme), que possui a clássica cena do sapateado nas poças d'água, o filme consegue nos manter sorrindo desde o início. Um roteiro envolvente, e personagens cativantes, principalmente Cosmo Brown (Donald O' Connor), que trabalha como empresário de Don e Kathy Selden, que é um elemento importante do filme.